O desconhecimento de feições associadas ao carste, como cavernas, rochas carbonáticas etc, e à espeleologia em geral, além da falta de reconhecimento social sobre a importância de políticas públicas voltadas à conservação do patrimônio geológico cárstico para a manutenção da geodiversidade subterrânea propicia sérios impactos ambientais, colocando em risco a integridade destes locais.
Com o objetivo de compartilhar pesquisas e estudos de elementos e geossítios representativos no segmento, além de esclarecer conceitos, legislação específica e debater medidas para uso e controle do patrimônio geológico cárstico nacional, entre outros temas, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), por meio do projeto Inventário do Patrimônio Geológico do Brasil, organizou o Seminário Patrimônio Geológico Cárstico e Espeleológico, no formato digital, com transmissão exclusiva do site oficial do evento, entre os dias 16 e 20 de agosto.
O seminário foi dividido em cinco blocos e a coordenadora do GeoHereditas, Maria da Glória Motta Garcia, apresentou, no primeiro dia (16/08), a pesquisa de inventário do Patrimônio Geológico do Estado de São Paulo, que resultou na confecção de um mapa interativo com 142 geossítios catalogados, divididos em 11 categorias geológicas.