As rochas do Estado de São Paulo

Conheça um pouco sobre a geomorfologia e geologia do Estado de São Paulo

por Christine Laure Marie Bourotte

Assunto

Geologia do estado de São Paulo

Idade recomendada

Qualquer idade

Dificuldade

Moderado

Custo

Gratuito

O relevo observado na superficie do terreno, por todo o Estado de São Paulo, reflete o substrato geológico diferenciado pois os tipos de rochas e suas estruturas, ao evidenciarem suas propriedades de maior ou menor susceptibilidade ao intemperismo e à erosão, determinam as formas esculpidas, com maior ou menor suavidade do relevo, presença de desniveis mais ou menos acentuados, diferenciação das cores dos solos, da geometria dos cursos d’água e sua declividade etc. Portanto, no Estado de São Paulo, encontramos rochas igneas e metamorficas (as rochas cristalinas) e rochas sedimentares.

Objetivo

  • reconhecer no mapa geológico e geomorfológico do Estado de São Paulo as principais ocorrências de rochas igneas, metamórficas e sedimentares.
  • relacionar a ocorrência das rochas do Estado de São Paulo com o relevo.

Lista de materiais

  • Mapa
  • Amostras de rochas ígneas, metamórficas e sedimentares
* Consultar o texto sobre a geologia do Estado de São Paulo

Instruções

1. no mapa geológico/geomorfológico do Estado de São Paulo, localizar a ocorrência de rochas igneas, metamórficas e sedimentares.

2. distribuir as amostras de rochas sobre o mapa

3. pesquisar imagens e fotografias das principais unidades do mapa e posiciona-las no mapa

  4. discutir as formas do relevo em relação a resitência das rochas

De leste para oeste, as principais unidades do relevo são:

PROVINCIA COSTEIRA – Sobre rochas metamórficas e igneas do embasamento cristalino; inclui as baixadas litorâneas, relativamente estreitas e recobertas por sedimentos recentes, a Serra do Mar e os morros da costa e do Vale do Ribeira;

PLANALTO ATLÂNTICO – Abrange a faixa mais elevada de rochas cristalinas desde a região sul do Estado até a divisa com o Estado de Minas Gerais, já na Serra da Mantiqueira;

DEPRESSÃO PERIFÉRICA – Compreende a região em que afloram as camadas de rochas sedimentares mais antigas da Bacia do Paraná, que se estende desde o Planalto Atlántico em direção ao oeste paulista; è topograficamente rebaixada em relação ao Planalto Atlântico, pois suas rochas são menos resistentes ao intemperismo e erosão; também são menos resistentes que o pacote vulcanossedimentar que constitui a parte mesozoica da Bacia, pois, ai, os basaltos conferem maior resistência ao conjunto, formando a unidade seguinte, a oeste;

CUESTAS BASALTICAS – São Formadas pelos remanescentes erosivos das camadas de rochas vulcânicas basálticas da Bacia do Paraná, na faixa que vai desde Ituverava e Franca a nordeste, até Botucatu e Avaré a sudoeste, observam-se ai alguns desniveis relativamente acentuados, de 100 a quase 300 metros de altitude em poucos quilómetros; localmente, há barrancos e cortes quase verticais, com frequentes formações de cachoeiras e corredeiras;

PLANALTO OCIDENTAL – Constitui grande parte do território oeste paulista, com relevo predominante de planalto, poucos acidentes geográficos e frequentes exposições das rochas sedimentares representantes da etapa final de sedimentação da Bacia do Paraná;

0
Gostaríamos de saber sua opinião.x