De leste para oeste, as principais unidades do relevo são:
PROVINCIA COSTEIRA – Sobre rochas metamórficas e igneas do embasamento cristalino; inclui as baixadas litorâneas, relativamente estreitas e recobertas por sedimentos recentes, a Serra do Mar e os morros da costa e do Vale do Ribeira;
PLANALTO ATLÂNTICO – Abrange a faixa mais elevada de rochas cristalinas desde a região sul do Estado até a divisa com o Estado de Minas Gerais, já na Serra da Mantiqueira;
DEPRESSÃO PERIFÉRICA – Compreende a região em que afloram as camadas de rochas sedimentares mais antigas da Bacia do Paraná, que se estende desde o Planalto Atlántico em direção ao oeste paulista; è topograficamente rebaixada em relação ao Planalto Atlântico, pois suas rochas são menos resistentes ao intemperismo e erosão; também são menos resistentes que o pacote vulcanossedimentar que constitui a parte mesozoica da Bacia, pois, ai, os basaltos conferem maior resistência ao conjunto, formando a unidade seguinte, a oeste;
CUESTAS BASALTICAS – São Formadas pelos remanescentes erosivos das camadas de rochas vulcânicas basálticas da Bacia do Paraná, na faixa que vai desde Ituverava e Franca a nordeste, até Botucatu e Avaré a sudoeste, observam-se ai alguns desniveis relativamente acentuados, de 100 a quase 300 metros de altitude em poucos quilómetros; localmente, há barrancos e cortes quase verticais, com frequentes formações de cachoeiras e corredeiras;
PLANALTO OCIDENTAL – Constitui grande parte do território oeste paulista, com relevo predominante de planalto, poucos acidentes geográficos e frequentes exposições das rochas sedimentares representantes da etapa final de sedimentação da Bacia do Paraná;