As pedras utilizadas nas construções associam-se ao contexto histórico e econômico de uma cidade, por isso busca-se catalogar e identificar estes materiais, bem como avaliar seu estado de conservação.
A cidade de São Paulo possui vários edifícios e monumentos constituídos por pedras, como por exemplo, Granito Itaquera, Granito Cinza Mauá, Granito Preto Piracaia, Granito Rosa Itupeva e Arenito Itararé. Muitos monumentos paulistanos constituídos por estas pedras foram caracterizados por métodos não destrutivos.
A importância dos métodos não destrutivos está na capacidade de realizar análises de parâmetros diretamente nos bens culturais sem subtração de amostras, preservando sua integridade e produzindo grande volume de dados obtidos in situ, sendo desta forma mais viáveis e adequados para os estudos em patrimônio cultural.
Os métodos não destrutivos utilizados por nosso grupo de pesquisa são: espectrofotometria para obtenção da cor, determinação da velocidade de propagação de ondas ultrassônicas para avaliar a estabilidade interna da pedra, esclerometria para se correlacionar a dureza superficial da pedra e o método do cachimbo para avaliar a absorção de água pela pedra.
Vários monumentos e edifícios paulistanos já foram caracterizados a partir destes métodos, tais como, monumentos do centro velho de São Paulo, jazigos do Cemitério da Consolação, Monumento das Bandeiras, Monumento Ramos de Azevedo, Palácio da Justiça e Catedral Metropolitana de São Paulo. Muitos destes bens encontram-se bem conservados internamente, mas superficialmente a aparência estética fica prejudicada.
Áreas de atuação
Produção acadêmica
Divulgação científica